
O bóson de Higgs, chamado de Partícula de Deus, foi proposto há mais de 40 anos para explicar a origem das massas das partículas. Dentro do atual modelo, os cientistas acreditam que, logo após o Big Bang, as partículas não possuíam massa. Conforme o Universo esfriou, um campo de força invisível, o “campo de Higgs”, se formou com seus respectivos bósons.
O LHC deve continuar funcionando com as mesmas condições até o final de 2012. Isso dará bastante tempo para coletar dados suficientes das colisões feitas a 3,5 trilhões de elétron-volts (TeV). Um elétron-volt (eV), é a energia adquirida por um elétron quando acelerado por meio de uma diferença de potencial de 1 volt.O campo permanece no cosmos e qualquer partícula que interaja com ele recebe uma massa através dos bósons. Quanto mais interagem, mais pesadas se tornam. Apesar de explicar e se encaixar bem nas teorias vigentes sobre o passado do universo, essa proposição tem um problema: ninguém conseguiu observar os bósons de Higgs para confirmá-la.
Ao final desse tempo, os físicos esperam saber se o bóson de Higgs existe ou não. Depois disso, o acelerador deve ser desligado para que passe por uma reforma. O plano é aumentar a intensidade das colisões para 14 TeV, o que vai viabilizar novos estudos sobre a matéria.
Fonte: exame
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