sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Brasil à espera do clássico

Arequipa - Um Brasil x Argentina é sempre o momento mais esperado de qualquer competição sul-americana. O de domingo, em Arequipa, pelo hexagonal final do torneio sub-20, ganhou novos contornos. O que antes era uma Argentina em crise, agora é um time com novo ânimo após a dramática vitória por 3 a 2 sobre o Chile, na quinta-feira. Já o invicto Brasil, que na madrugada de ontem bateu a Colômbia por 2 a 0, lidera e é visto como favorito, não só do clássico, como também para ficar com uma das duas vagas olímpicas e conquistar o título.


Brasileiros comemoram mais uma virória no hexagonal do Pré-Olímpico Foto:
Vivido com a mesma intensidade dos dois lados, o clássico já provoca, há alguns dias, mudanças de hábito. Mas, por questões óbvias, o ambiente nos dois times é bem diferente. Do lado brasileiro, Ney Franco anunciou novos planos após a vitória sobre a Colômbia. Não quer que seu time exagere na ansiedade, não tenha uma motivação exagerada que resulte em cartões e expulsões.

Mas a imagem do hotel da Seleção Brasileira, ontem, sugeria algo diferente.Neymar e alguns companheiros se divertiam com um carrinho de controle remoto. O objetivo era atingir altas velocidades, dar cavalo de pau, mostrar habilidade no controle do brinquedo. Depois, um grupo se divertiu com Juanita, a tartaruga gigante que é atração do hotel. Enquanto isso, Lucas, Henrique e Neymar, como num parquinho, brincavam num balanço. ´Temos uma pedreira pela frente. Um Brasil x Argentina exige trabalho diferente. Tem que dar uma controlada nos atletas, na motivação. Não pode passar do ponto. É como nos clássicos regionais`, comparou Ney Franco. ´O respeito é recíproco. São as duas escolas que mais produzem jogadores no mundo.Mas, apesar das brincadeiras, existe, sim, uma de ansiedade acima da média`.

Contra a Colômbia, o favorito Brasil esteve longe de seus melhores momentos. Talvez tenha se acomodado ao achar um gol logo aos dois minutos, em cruzamento de Alex Sandro que Casemiro completou de cabeça. Mais tarde, o volante se sentiu mal - chegou a vomitar - e foi substituído. Ney Franco tentou uma formação ainda mais ofensiva, colocando Diego Maurício. Mas a Colômbia ganhou o meio-campo e pressionou. O goleiro Gabriel salvou o time duas vezes. Neymar, que ontem completou 19 anos e tinha o pai na plateia, teve atuação discreta.

Fonte: diario de pernambuco

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